Origem: Livro: Breves Meditações sobre os Salmos
Salmo 127
Este Salmo também é adequado aos cativos que retornavam, os quais, durante a jornada, precisavam ter a casa e a cidade em perspectiva, bem como as alegrias de lares e famílias novamente diante deles, quando sua frutificação e prosperidade em sua própria terra dariam uma triunfante resposta a muitas palavras de escárnio de seus arrogantes adversários. E assim será com o Remanescente nos dias vindouros, quando, embora em provações, eles terão expectativas dadas a eles pelo Deus da esperança. E este Salmo é uma confissão devota de que essas bênçãos esperadas, sim, que toda força e bênção vêm somente de Deus, e que sem Ele o trabalho humano é vaidade (veja Zacarias 4:6).
Mas muitas vezes (quantas vezes!) há exercício de espírito onde todos devem estar quietos (v. 2) “estai quietos e vede o livramento do SENHOR”. É a incredulidade que levanta tudo isso. Assim como Jacó: ele estava orando quando deveria estar descansando na promessa (Gn 22). Ele teme, calcula e resolve tudo de acordo com o melhor conselho do homem, quando, como herdeiro da bênção e possuidor da primogenitura, deveria ter confiado e descansado. No entanto, o mesmo não aconteceu com Pedro. Na sua prisão, entre dois soldados e amarrado com duas correntes, ele dorme, e dorme tão profundamente na promessa e suficiência de Deus, que seu libertador tem que tocá-lo no lado para despertá-lo (At 12). E como dormia o verdadeiro “Amado Bendito”, quando ventos e ondas estavam ao Seu redor (Mc 4).
