Origem: Livro: Breves Meditações sobre os Salmos

Salmo 130

Este Salmo exprime o gozo e a confiança que brotam da simples percepção do amor perdoador de Deus; pois somente isso, sem ajuda, tem o poder de transformar o pecador convicto em um adorador aceito e um que aguarda a glória (Rm 5:1-2). É o evangelho que aqui é aprendido e desfrutado pela alma. A pobre alma havia estado clamando desde suas próprias profundezas, porém, apreendendo o amor perdoador de Deus, foi imediatamente levada a cantar sobre Suas alturas e aguardar por Ele.

É um belo resumo de Romanos 7-8 – perfeito, embora tão curto. Pois aqui, como lá, a alma é ouvida pela primeira vez como nas tristezas da convicção; depois, no firme terreno da confiança; e então, nas brilhantes elevações da esperança, os anseios e expectativas de um herdeiro de Deus. E este é um evangelho, adequado para ser a expressão de cativos que retornam, de qualquer alma conscientemente em seu caminho em direção a Deus, e também, do Israel despertado e exercitado do último dia. E como nos três Salmos anteriores ouvimos os cativos que retornavam, lembrando-se da Babilônia agora atrás deles, e antecipando Jerusalém agora diante deles, aqui neste Salmo eles também têm lembranças e antecipações, mas de caráter mais profundo, pessoal e espiritual.

O pecador, conscientemente aceito, pode corajosa e alegremente dizer a seus companheiros pecadores que olhem junto com ele para Jesus – como aqui a alma chama Israel a esperar no Senhor por causa de Sua misericórdia e salvação.

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