Origem: Livro: Breves Meditações sobre os Salmos

Salmo 133

O Salmo anterior era uma expressão dos cativos, aproximando-se de Jerusalém ou da casa de Deus. Isso vem em ordem e é apropriado para eles quando estão prestes a entrar naquela casa. Pois ela era o centro das tribos, o lugar da comum alegria de Israel, onde, consequentemente, o precioso óleo da unidade fraternal, como aqui declarado, foi derramado, de modo a tornar o lugar bom, suave ou agradável e frutífero sob o orvalho da bênção divina. Posso supor que isso tenha sido lembrado por alguns nas primeiras reuniões dos santos do Novo Testamento em Jerusalém, no dia de Atos 2. Também pode ser o suspiro do santo na alegria de seu coração ao contemplar a concórdia dos irmãos. E pode vir a servir para o Israel de Deus nos últimos dias, quando seu desejo por paz e restauração for satisfeito; pois os dias vindouros do reino foram assim antecipados, – “Naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, cada um de vós convidará o seu companheiro para debaixo da videira e para debaixo da figueira” (Zc 3:10). O “lar”, quando alcançado pelos irmãos que retornam, testemunhará e garantirá sua “unidade”.

Abençoada perspectiva! Isso deve nos armar com um espírito de paciência e longanimidade enquanto estivermos a caminho; pois tudo ficará bem em breve. Estamos a caminho “do que é perfeito”. “Todo Cristão está trilhando o aumento de sabedoria e bondade, e chegará um momento em sua jornada, em que os seres muito elevados, os antigos extremamente capazes e eficientes em virtude, o considerarão seu companheiro digno e se deleitarão em sua conversa”.

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