Origem: Livro: Breves Meditações sobre os Salmos
Salmo 135
Este Salmo é do mesmo caráter que o anterior. Não é intitulado “cântico dos degraus”, nem tem, de fato, qualquer título. É uma espécie de adjetivo para o Salmo anterior. Pois a congregação ainda está na casa de Deus – o átrio de louvor, ao qual, como vimos, eles acabaram de chegar. De Sião, Deus ainda está brilhando.
O próprio Senhor é louvado, e Seu nome é louvado – Seu nome, como distinto d’Ele mesmo, sendo aquela variada honra e dignidade que Ele adquiriu por Seus poderosos feitos.
E o Senhor de Israel é aqui glorificado como o único Deus verdadeiro que faz a Sua vontade nos céus e na Terra, e que também obteve para Si vitória e honra no Egito, entre os amorreus, em Basã e nos reinos de Canaã, mas tudo por causa de Seu povo e em favor dele. E quão abençoada é essa associação! O Senhor que formou e estendeu os céus, e ninguém menos do que Ele, foi Quem dividiu Canaã por sorte entre as tribos. Aquele que mede as águas na concha de Sua mão é Aquele que reúne os cordeiros em Seu seio e os carrega em Seus braços (Is 40)
E muito devidamente este Salmo dos cativos que voltaram, preparado para aqueles que estão nos átrios do Senhor, declara a vaidade dos ídolos; pois isso acabara de se manifestar na queda da Babilônia e no decreto do Persa para permitir que Israel se afastasse daquela fortaleza de idolatria. O nome do único Deus verdadeiro, o Deus de Israel, assim permanece para sempre, enquanto os memoriais de todos ao redor perecem para sempre (veja também o versículo 14 e Deuteronômio 32:36).
