Origem: Livro: Breves Meditações sobre os Salmos
Salmo 140
Neste Salmo, o afligido Israel é colocado à prova pelo “homem violento” e pelo “homem de má língua” e por aqueles que estão associados a eles. Eles (ou Jesus, o grande Precursor deles e também seu Senhor que Se compadece em toda essa aflição) clamam por proteção contra as ciladas desses inimigos e por juízo sobre eles, especialmente o juízo de “fogo” e das “covas profundas [abismos – ARA]” sobre os chefes ou “cabeças” (veja Apocalipse 19:20, 20:1). Ele então expressa Sua confiança de que o Senhor, em Quem Ele coloca toda Sua confiança, manterá Sua causa como a do pobre e justo.
Eu diria que é claro demais para se questionar, que os inimigos contemplados são os grandes apóstatas infiéis dos últimos dias – “a besta” e “o falso profeta”, e seu exército ou associados.
Em diferentes momentos do amadurecimento da iniquidade humana, houve essa confederação de reis e conselheiros contra o Ungido do Senhor. Faraó e seus magos resistiram a Moisés; depois, Balaque e Balaão. Saul aconselhou-se com a feiticeira, aquela grande abominação na terra; assim Absalão e Aitofel se conluiaram contra Davi. Os Judeus e Caifás, com o rei Herodes, estiveram em companhia contra o verdadeiro Ungido. E assim, nos últimos dias, a besta e o falso profeta resistirão à Semente justa na Terra e imitarão o poder e a honra do próprio Senhor. Seja no Egito, em Midiã, em Israel ou na Cristandade, assim tem sido e será (e em espírito sempre é), o homem empregando todos os seus poderes, sua força e sua sabedoria combinados. Mas o Senhor provará que Ele está assentado acima de todas as correntezas e reina como Rei para sempre. Ele zombará deles.
