Origem: Livro: Os Patriarcas
Cantares de Salomão
“Mas verdadeiramente habitará Deus com os homens na Terra? Eis que o céu e o céu dos céus não Te podem conter”.
Este foi o suspiro devoto do rei de Israel (também do escritor deste pequeno livro ao qual agora nos propomos, na graça do Senhor, apresentar diante de nós), quando a glória veio encher a casa que ele havia construído.
Mas assim foi. O Filho de Deus, Companheiro de Jeová, Aquele que estava com Deus e era Deus, Se manifestou em carne e conversou conosco aqui. Ele habitou com os homens na Terra. Ele habitou entre nós. Ele era Jesus. Nós O conhecíamos como Tal. Ele era um Homem, um Amigo, um Mestre e um Companheiro. Ele convidou à confiança. Ele buscou empatia e a transmitiu. E, como Homem, ainda O conhecemos – como verdadeiramente um Homem em meio às glórias mais brilhantes do céu agora, como uma vez Ele foi um Homem em meio às ruínas e tristezas da Terra – tão capaz, por meio da empatia, de ainda entender os sofrimentos de Seus santos, como quando Ele andou pelas ruas e caminhos daqui, levando nossas dores e tomando nossas enfermidades.
E o que Ele será para sempre? O mesmo Jesus Cristo. O domínio de todas as coisas será d’Ele como Homem. A cena pode mudar pela segunda vez, do atual templo no céu para o reino de glória, como a princípio mudou das cidades e aldeias daqui para o templo nas alturas, mas é “Cristo Jesus, Homem” Quem passa de uma cena para outra. Mistério precioso! Tendo a humanidade, uma vez assumida, nunca será abandonada. Foi encontrado um Templo para a glória, um Vaso para a bênção, uma Pessoa para a manifestação, um Instrumento para o exercício do poder e do governo, adequado aos conselhos da sabedoria divina e aos propósitos da bondade divina.
