Origem: Livro: Os Patriarcas
Filadélfia
“A quem vencer, Eu o farei coluna no templo do Meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do Meu Deus e o nome da cidade do Meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do Meu Deus, e também o Meu novo nome”.
Acabamos de ver o herdeiro do reino como o companheiro do Senhor do reino, por toda a luz da glória, caminhando ali de branco com Ele, reconhecido diante do Pai e diante dos anjos. Aqui a promessa é que o fiel terá seu lugar no próprio sistema de glória, que ele pertencerá àquela ordem gloriosa de reis e sacerdotes que então formarão o caráter da cena, cada um deles sendo um pilar no templo, e cada um inscrito na cidade. Altas e santas dignidades! Cada um dos fiéis ocupa o seu lugar no templo e na cidade, um membro necessário daquele sacerdócio real então estabelecido no seu santo governo nos céus, onde a Nova Jerusalém habita e resplandece. Que honra é dada a eles aqui! Reconhecido por toda parte em companhia do Senhor, caminhando pela rica e ampla cena de glória; e também reconhecido interiormente, como portador, cada um em si mesmo, de uma parte da glória, cada um deles um vaso necessário para a plena expressão da luz da Nova Jerusalém, e formado como a parte vital da plenitude d’Aquele que deve preencher tudo em todos! Um rei e um sacerdote, cada um deles ocupando seus diversos postos e posições no templo e na cidade, a Salém do verdadeiro Melquisedeque. Que lugar de dignidade! Certamente o amor tem prazer em mostrar o que pode fazer e fará. Se tivéssemos apenas um coração para valorizar essas coisas, principalmente por nos falarem desse amor que assim se aconselhou em nosso favor! Pois que pensamento mais elevado e mais feliz podemos ter, até mesmo da própria glória, do que a maneira pela qual o amor nos permite saber o que fará pelo seu eleito. Pobre, pobre coração que é tão pouco tocado com essas coisas, enquanto a mente agita a concepção delas!
