Origem: Livro: Agindo em Comunhão em Questões de Disciplina

Severidade de coração

E quando há severidade, não de ação, pois a disciplina deve ser severa, mas de coração, geralmente descobriremos que ela surge ou daqueles cuja alma não está livre do próprio tipo de mal com o qual estão tão irados contra o transgressor, ou daqueles que não se julgaram a si mesmos diante de Deus. E basta apenas observar a história daqueles cuja indigna severidade contra o transgressor cheira à vingança, para aprender, com o passar do tempo, que os mesmos homens cujo espírito duro – duro, não em relação ao mal, mas contra o transgressor – afligiram tanto seus irmãos, e acabaram tendo em seu próprio coração as sementes do mesmo tipo de erro que denunciaram em outros. Os tempos da colheita se aproximam, e como os homens semeiam, certamente assim colherão.

Esse é um dos sintomas que se nota da perversidade e engano do coração humano. E é uma injustiça com a qual o Senhor certamente lidará. Precisamos, ao lidar com o mal, lembrar as palavras do Senhor sobre a trave em nosso próprio olho, caso contrário, como podemos obter Sua luz para executar um julgamento justo? De fato, vendo esse assunto de qualquer ponto que possamos, somos forçados constantemente a retornar ao estado de alma daqueles que julgam e à percepção da total incapacidade de uma assembleia de agir em comunhão, a menos que haja a orientação de Deus, o Espírito Santo.

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