Origem: Livro: Um Pouco de Fermento

Separação eclesiástica

Ora, se os olhos de um crente foram abertos para aprender esta verdade, e ver a necessidade (se ele quiser ser fiel) de agir de acordo com ela, ele descobrirá que não pode se associar a nada que negue essa verdade de forma prática. Portanto, ele se separa de toda associação eclesiástica que não reconheça na prática a membresia individual ­de Cristo e a unidade do corpo, um caminho que, infelizmente, às vezes exige que ele caminhe sozinho. Mas como a misericórdia de Deus trouxe muitos a esta confissão, aqueles que, como indivíduos, procuraram ser fiéis e tomaram o verdadeiro terreno da Igreja, são assim encontrados juntos, não formando alguma nova associação, mas agindo individualmente de acordo com a verdade que aprenderam da Escritura, mesmo que não houvesse nenhum Cristão (ou nenhum além deles mesmos) fazendo isso. Eles aprenderam que não só isso é errado, mas que não há necessidade de “se unir” a algo, pois Deus já os uniu (acrescentou) à única Igreja que Ele reconhece, isto é, ao corpo de Cristo. Eles têm apenas que reconhecer e agir de acordo com isso na simplicidade com que os santos agiram nos primeiros dias, que então não sabiam nada além disso. Pode haver apenas alguns em uma localidade que, tendo assim aprendido, procuram ser fiéis ao que conhecem; ainda assim, eles descobrem que o Senhor providenciou para os poucos fiéis em todos os tempos naquela palavra, que “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles”.

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