Origem: Livro: Música
O Homem Natural
A nação de Israel era apenas uma amostra do homem natural (Am 3:2), e estava sendo provada para ver se poderia produzir algum fruto para Deus. Se pudesse haver qualquer mudança operada no coração do homem por coisas externas, então os melhores meios seriam usados para produzi-la (Is 5:1-7). Se um “santuário terrestre” fizesse voltar o coração para Deus, então Deus lhes daria isso (Hb 9:1-12). O belo templo, os sacerdotes vestidos, os bons cantores e a grande orquestra; tudo o que atrairia os sentidos e os instintos religiosos do homem foi dado a Israel para essa prova. Então, acima de tudo, eles tinham a presença visível de Deus entre eles, pois a nuvem de glória encheu a casa de Deus. Poderia algo mais ser feito para atrair o coração natural para Deus, se de fato pudesse ser atraído? Não! A “excelente vide” só produziu “uvas bravas” e a “figueira” não produziu nada “senão folhas” (Is 5:2, 4; Mt 21:17-20). Quando, finalmente, depois de longos anos de provas, Deus enviou Seu Filho, sabemos que Ele foi rejeitado pelos mesmos que se orgulhavam do templo e de sua adoração, e Ele teve que dizer: “Eis que a vossa casa vos ficará deserta” (Mt 23:38). A mulher de Samaria, ao perguntar onde deveria adorar, descobriu que, quando o Senhor foi rejeitado, tinha havido uma mudança, pois Ele lhe disse: “Mulher, crê-Me que a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém, adorareis o Pai… Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim O adorem” (Jo 4:21, 23). Que revelação foi essa para uma pobre pecadora salva pela graça!
