Origem: Revista O Cristão – A Origem e as Atividades de Satanás

O Rei da Babilônia

Da mesma forma, o rei da Babilônia, que é descrito em Isaías 14, é apenas o instrumento de Satanás, só que o agente humano não é tão distinto da fonte de seu poder como em Tiro. No juízo sobre a Babilônia, não temos a distinção entre a cidade e o juízo sobre o seu rei: “A cidade dourada acabou”, e o rei que disse: “Subirei acima das mais altas nuvens”, contudo “levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo” (Is 14:4, 14-15). Ele também é chamado de Lúcifer – (estrela da manhã) ou filho da alva. E quando ele é abatido, a Terra descansa. Isso não aponta para o descanso milenar, quando Satanás será amarrado por mil anos (Ap 20:1-3)?

O rei da Babilônia e o príncipe de Tiro usam uma linguagem semelhante. O rei da Babilônia disse: “Serei como o Altíssimo”, e o príncipe de Tiro disse: “Eu sou Deus”. Mas por que a distinção entre o rei e o príncipe no juízo sobre Tiro? E por que há a mistura de Satanás com o seu instrumento humano no juízo sobre a Babilônia? Talvez porque a idolatria e a perseguição que foram desenvolvidas na Babilônia sejam mais satânicas e o instrumento humano esteja mais completamente em suas mãos. Outra razão pode ser que as riquezas de Tiro um dia serão usadas para o Senhor, enquanto o juízo sobre a idólatra Babilônia é que ela nunca será restaurada.

Assim, vemos Satanás usando todas as forças deste mundo – seu domínio e ordem, sua religião e seu comércio – para cegar os olhos dos perdidos para sua ruína. Somente a graça que veio por Jesus Cristo pode abrir os olhos dos cegos. A infidelidade e o poder cativante das riquezas estão levando os homens à destruição. Mas a pior forma de idolatria ainda está para ser desenvolvida. O mundo está se preparando para o homem do pecado. Por meio do comércio, o mal se espalha, e o grande manipulador das forças deste mundo reúne todas elas e as mistura ou cristaliza no cálice de ouro da grande Babilônia.

R. Beacon (adaptado)

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