Origem: Revista O Cristão – Paz

Minha Paz

“A Minha paz vos dou” (Jo 14:27).

Observe a extensão da paz – “Minha paz” – e quão bem Ele sabia o que possuía, a ponto de poder dá-la a eles! Ele havia sido provado, rejeitado e havia sofrido; Ele não tinha onde reclinar Sua cabeça, caçado como “uma perdiz nos montes”, “Homem de dores, experimentado nos trabalhos”, e, no entanto, conhecia tão bem a bênção que possuía que podia falar sobre ela, a fim de deixá-la com eles. Havia um nítido descanso em Deus, e Deus era uma nítida fonte de bênção para Ele, em todo o Seu caminho de tristeza e angústia, tão diferente do que qualquer outra pessoa já teve. Mas “Tu conservarás em paz Aquele cuja mente está firme em Ti” era conhecido por experiência por Ele, e acaso havia alguma incerteza quanto ao fato de Seu Pai O ter ouvido? Não, havia uma nítida certeza. Nada poderia levantar dúvidas sobre isso. Ele não precisa colocar isso à prova Se jogando do templo; isso seria tentar a Deus.

Se o Senhor viesse neste momento, você teria paz e seria capaz de dizer: “Eis que Este é o nosso Deus, a Quem aguardávamos”? Se você tem a consciência de gostar de algo que Deus não gosta, você não pode estar em paz. Mesmo que você tenha encontrado paz de consciência quanto a seus pecados, por meio do sangue da cruz, isso destruirá sua comunhão e paz de coração, se você gosta de algo que Deus não aprova. Se há qualquer coisa não renunciada na vontade, não pode haver paz; se você tiver paz, se Deus Se manifestasse, sua paz permaneceria.

J. N. Darby (adaptado)

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