Origem: Artigo: O Vínculo Matrimonial e O que a Escritura diz sobre Divórcio e Novo Casamento
Mateus 5:31-32
“Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, que lhe dê carta de desquite [divórcio – ARA]. Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério; e qualquer que casar com a repudiada comete adultério.”
De acordo com a lei, um homem podia dar à esposa uma “carta de divórcio”, se quisesse, e “deixar [repudiar – ARA – apoluō em grego] sua mulher” dessa maneira.
O Senhor Jesus disse nesta passagem da Escritura que agora, se um homem repudiar sua esposa por qualquer outro motivo que não seja por fornicação, ele “faz que ela cometa adultério”. Ou seja, ele é moralmente responsável diante de Deus se, depois de “deixá-la” (exceto por fornicação), ela cometer adultério. No grego original em que o Novo Testamento foi escrito, a palavra traduzida como “deixar” é a mesma palavra grega que “divórcio”. Isso é muito solene e mostra-nos que não se trata de como um homem “deixa” sua esposa (pois “deixar” e “divórcio” são a mesma palavra grega); se ele “deixá-la” por outra razão que não a fornicação, ele é a causa se ela depois cair em pecado. Nesse caso, ela é responsável por cometer adultério, mas o Senhor Jesus disse que ele também é culpado por “causá-lo”, pois “faz que ela” peque. Isso nos faz perceber a seriedade de uma separação legal permanente que, se obtida como uma forma moderada de “deixar” poderia tornar alguém moralmente responsável perante Deus pelo pecado de adultério (Veja também 1 Co 7:5).
O Senhor Jesus também disse que, se alguém se casa com a mulher culpada, comete adultério com tal casamento.