Origem: Revista O Cristão – Jardins
A Escolha da Carne
Sob a influência de outros, Ló aceitou o caminho oposto: Deixado à sua própria escolha, ele mostrou que o mundo estava em seu coração (Gn 13:10-13). Sem buscar orientação de Deus, ele escolheu seu caminho de acordo com a vista. “Levantou Ló os olhos e viu toda a campina do Jordão.” Era uma visão sedutora e prometia facilidade e abundância no presente. Em todos os lugares havia água para seus rebanhos, sem o trabalho de cavar poços. A planície era tão frutífera que era “como o jardim do Senhor”. O mais significativo de tudo, era “como a terra do Egito”. Ai! Ló, tendo seguido Abraão até o Egito, adquiriu um gosto pelos prazeres do Egito e, assim, fortaleceu o desejo de facilidade e abundância mundanas.
Então Ló escolheu toda a planície do Jordão, desistiu do caminho separado pelo qual nunca teve fé pessoal e deixou para sempre a terra de Canaã. Não havia nada de grosseiro ou errado em escolher uma planície bem regada, mas provava que o coração não estava voltado para a terra invisível da promessa de Deus. Além disso, o perigo real das planícies bem regadas era que Satanás havia criado Sodoma no meio delas.
Abraão permaneceu na terra de Canaã, e Ló habitou nas cidades da planície. Tendo deixado o caminho da fé e escolhido o caminho da vista e da facilidade mundana, seu caminho era sempre para baixo, pois lemos a seguir que ele “armou sua tenda em direção a Sodoma”. Desta cidade nos é dito: “os homens de Sodoma eram maus e grandes pecadores contra o SENHOR”. Ainda aprenderemos que, para Ló, não houve recuperação. Mais e mais ele afundou, até que finalmente saiu de cena sob uma nuvem de vergonha e desonra.