Origem: Revista O Cristão – Pastores
O Pastor Ferido
O Messias, então, como o Pastor de Israel, e como Aquele que é descrito como o Companheiro de Jeová, é visto em Zacarias 13:7 como ferido – ferido pela espada do juízo porque, como o Bom Pastor, Ele deu Sua vida pelas ovelhas, interceptando assim o golpe que lhes era devido, para que Ele pudesse, em favor delas, satisfazer todas as santas reivindicações de Deus e glorificá-Lo a respeito dos pecados delas.
Segue-se, então, um duplo efeito imediato. Primeiro, as ovelhas são dispersas. Isso foi cumprido literalmente na noite de Sua prisão, quando todos os Seus discípulos – aqueles que O reconheceram como o Pastor de Israel – O abandonaram e fugiram. De outra forma, isso foi realizado na dispersão dos judeus sobre a face de toda a Terra, pois está escrito: “Aquele que espalhou a Israel o congregará e o guardará, como o pastor, ao seu rebanho” (Jr 31:10). Ele veio para reunir Suas ovelhas, mas quando elas, como povo, se recusaram a ouvir a voz do Bom Pastor, e Ele foi ferido, Deus em Seu governo, e judicialmente, “espalhou” o rebanho. Também é acrescentado: “Mas volverei Minha mão para os pequenos”. Assim, embora o julgamento devesse cair sobre as ovelhas que não conheciam a voz de seu Pastor e que, em vez de segui-Lo, exigiam Sua crucificação, Deus cobriria com Sua mão os “pequenos” que haviam reconhecido seu Messias. Esses são os remanescentes que se apegaram a Ele durante Seu ministério terrenal, naquele dia de maldade e angústia.