Origem: Revista O Cristão – O Lar, Um Santuário
Privilégios e Necessidades
O que é maior no lar Cristão, a necessidade dos filhos ou o privilégio dos pais? Não é uma pergunta fácil de responder, e o equilíbrio é necessário. Nunca houve um tempo em que as crianças precisassem de proteção, cuidado amoroso e instrução mais do que no tempo presente. Os pais, agora como sempre, têm o privilégio de proteger e mostrar amoroso cuidado e dar instrução em justiça àqueles em sua família a quem tanto amam.
Os pais precisam ter sabedoria, energia e um desejo de cumprir sua responsabilidade e privilégio em seu lar. A sabedoria para isso é encontrada na Palavra de Deus. Na oração, podemos pedir a energia e o desejo de cumprir adequadamente nossa responsabilidade e privilégio com nossos filhos.
Um padrão
Encontramos um padrão no Salmo 78 (AIBB) O primeiro versículo diz: “Escutai a Minha lei, povo Meu; inclinai os ouvidos às palavras da Minha boca”. Não é apenas “Leia Meus lábios”, mas isso é a verdade claramente declarada vinda de Deus à qual devemos prestar atenção. Em seguida, fala de “uma parábola” e “enigmas da antiguidade”. Estes são provérbios e muitas instruções sábias encontradas em toda a Palavra de Deus. Resumindo, precisamos da Bíblia! Nós a lemos? Frequentemente?
O versículo 3 diz: “temos ouvido e sabido, e nossos pais no-los têm contado”. Essa é a maneira de Deus passar adiante a verdade, a sabedoria e a instrução de uma geração para outra. Onde nos encaixamos nessa cadeia?
Primeiro, sem dúvida, nos encaixamos como uma criança; então, depois de alguns anos como pais. Mais tarde, na cadeia de privilégios e responsabilidades, será como avós. Então, no versículo 4, “Não os encobriremos aos seus filhos, mostrando à geração futura os louvores do SENHOR”.
Mais uma vez, perguntamos: “O que é maior no lar Cristão: a necessidade dos filhos ou o privilégio dos pais?”
“Que a fizessem conhecer a seus filhos”
O versículo 5 diz: “[O Senhor] ordenou aos nossos pais que a fizessem conhecer a seus filhos”. Em seguida: “para que a geração vindoura a soubesse, e os filhos que nascessem se levantassem e a contassem a seus filhos”. E diz-nos por quê: “para que pusessem em Deus a sua esperança e se não esquecessem das obras de Deus, mas guardassem os Seus mandamentos”.
Em seguida, no versículo 8, somos advertidos sobre o fracasso em nossa história humana: “e não fossem como seus pais, geração contumaz e rebelde, geração que não regeu o seu coração, e cujo espírito não foi fiel para com Deus”. Os nossos filhos estão expostos a este tipo de pessoas na sua vida escolar e na vizinhança à nossa volta. Mesmo a rebelião é ensinada e apresentada como “um direito” que pertence ao homem.
Estes últimos dias são tempos difíceis (2 Tm 3 – ARA). Estas coisas estão aqui agora: “porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons” (vs. 2-3).
Sem lhe dizer onde encontrar a passagem seguinte, mas desejando que você a procure e leia mais, colocamos algumas palavras do homem mais sábio que viveu neste mundo, além de nosso bendito Senhor Jesus. Ele disse “Porque eu era filho de meu pai, tenro e único em estima diante de minha mãe. E ele ensinava-me e dizia-me: Retenha as minhas palavras o teu coração; guarda os meus mandamentos e vive”.