Origem: Revista O Cristão – Paz e a Aparição do Senhor

O Senhor da Paz

“Ora, o mesmo Senhor da paz vos dê sempre paz de toda maneira” (2 Ts 3:16).

“O Deus de Paz” e “O Príncipe da Paz” são expressões familiares, que se tornaram extremamente queridas para nossa alma, cada uma levando sua própria mensagem especial para nosso coração. Mas a expressão “O Senhor da Paz” talvez não seja tão frequentemente considerada, embora nestes dias de tristeza ela nos transmita uma mensagem particularmente preciosa.

No início de 2 Tessalonicenses , encontramos o apóstolo elogiando os santos tessalonicenses por seu amor uns pelos outros – “o amor de cada um de vós todos uns pelos outros é abundante” (2 Ts 1:3 – JND). Mas no terceiro capítulo, ao se aproximar do final da epístola, ele dá uma ordem solene: “Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que andar desordenadamente e não segundo a tradição [instrução – JND] que de nós recebeu” (2 Ts 3:6). A desordem em Tessalônica parece ter sido que havia alguns que estavam “não trabalhando, antes intrometendo-se na vida alheia” (v. 11 AIBB). Mas a Palavra vai ainda mais longe: “Mas, se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal e não vos mistureis [relacioneis – TB] com ele, para que se envergonhe. Todavia, não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão” (2 Ts 3:14-15). Entre as palavras dadas “por esta carta” encontramos o seguinte: “Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa” (2 Ts 2:15).

Nenhuma companhia com os desordenados 

Esses mandamentos são muito profundos e solenes, e devem ter sido especialmente dolorosos para os santos de Tessalônica, onde “o amor de cada um de vós todos uns pelos outros é abundante” (2 Ts 1:3 – JND). O que causa mais verdadeira tristeza e dor do que ser compelido a “se apartar de” ou ter que “não se misturar com” um irmão muito amado? Não apenas os laços de coração desses queridos santos tessalonicenses devem ter sido feridos por tais mandamentos, mas a própria paz da assembleia parecia estar em jogo. No entanto, tais são os comandos claros e solenes: “que vos aparteis”, “não vos relacioneis com ele”.

Qual é o consolo e a fonte de força que Deus dá para tal momento? “Ora, o mesmo Senhor da paz vos dê sempre paz de toda maneira”, ou como outra tradução diz de uma forma muito bela, “em todo o tempo e em todas as circunstâncias”. Porque ELE é o nosso Senhor, nosso caminho é obediência implícita à Sua Palavra, embora às vezes possa ser doloroso. Quão precioso, então, é lembrar de que nosso Senhor é “O Senhor da paz” e que Ele pode dar paz, assim como gozo e coragem, em todo o tempo, sim, mesmo em nossos tempos! E em todas as circunstâncias, sim, mesmo nas nossas circunstâncias!

G. C. Willis

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