Origem: Revista O Cristão – As Semelhanças do Reino – Parte 1

Semelhanças do Reino


A expressão “reino dos céus” provém do Velho Testamento e aparece apenas em Mateus – o evangelho do Rei. Nosso evangelista escreve tendo em vista Israel e, portanto, lança mão de uma frase que é tirada da profecia de Daniel, que fala dos dias vindouros em que os céus deveriam reinar. Antes disso (Dn 2), ouvimos que o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído – o reino dos céus. Há um Homem glorioso a Quem o governo do céu será confiado. O Filho do Homem não destruirá simplesmente o que se opõe a Deus, mas introduzirá um reino universal. A rejeição de Jesus pelos judeus levou à forma dupla assumida pelo reino dos céus. Enquanto a antiga visão de um reino estabelecido por poder e glória, como uma visível soberania sobre a Terra, é adiada, a rejeição de Jesus na Terra e Sua ascensão à mão direita de Deus levam à introdução do reino dos céus de uma forma misteriosa – o que, de fato, está acontecendo agora. Assim ele tem dois aspectos. Quando Cristo subiu ao céu e tomou Seu lugar ali como o Homem rejeitado, mas glorificado, o reino dos céus começou. O Senhor diferenciou o reino dos céus, de sua forma publicamente manifesta, com aquele reino aberto apenas à fé – mais abençoado sendo conhecido por fé do que por vista. Nunca houve tempo nos caminhos de Deus tão abençoados para uma alma quanto os caminhos de Deus agora.

W. Kelly (adaptado)

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