Origem: Revista O Cristão – Ofertas de Cheiro Suave

Sal

O sal é necessário à vida, tanto para o homem quanto para o animal, e é um meio de purificação do corpo. Está presente no sangue que corre por todo o nosso corpo. “Bom é o sal; mas, se o sal degenerar, com que se há de salgar?” (Lc 14:34 – ACF). O sal não pode salgar a si mesmo e, como ele não beneficia a si mesmo, destina-se a ser usado para os outros. O sal é uma figura do poder da santa graça no homem. Um verdadeiro crente se assemelha ao sal que dá sabor (ou tempera) e conserva. Ele age como um sabor moral e, enquanto estiver neste mundo, o crente é um preservador. O sal é o poder separador da santidade, guardando-nos do mundo e do mal, por dentro e por fora. “A vossa palavra seja sempre com graça, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” (Cl 4:6 – AIBB). A separação aqui diz respeito ao que dizemos, o que deve ser feito com graça para edificação dos outros.

Tanto na adoração como em uma oferta consagrada no serviço não deve faltar o sal da santa graça e devoção. O Velho Testamento fala de ofertas e sacrifícios, e nem todos se aplicam à expiação. Muitos deles tipificam o crente em seu papel normal, em relação a como ele deve oferecer sua vida e serviço a Deus aqui na Terra. Tudo isso foi escrito para o nosso aprendizado. Isso não quer dizer que o homem consiga prover algo para Deus por si mesmo, mas pode haver devoção, uma resposta do coração, percebida por Deus e muitas vezes um testemunho na Terra para Sua glória.

“Acabando tu de o purificar [o altar], oferecerás um novilho sem defeito e, do rebanho, um carneiro sem defeito. Oferecê-los-ás perante o SENHOR, os sacerdotes deitarão sal sobre eles e os oferecerão em holocausto ao SENHOR” (Ez 43:23-24 – ARA). O novilho fala da grandeza da apreciação do que Cristo é, em Sua oferta de Si mesmo a Deus. O discernimento disso é por meio do sal, da inteligência interior, bem como da santa graça e devoção. Quantas vezes precisamos nos julgar quanto a isso! É justo que Deus tenha o máximo de devoção, seja na adoração ou no sacrifício, e o sal deve sempre acompanhá-los. “E toda a oferta dos teus manjares salgarás com sal; e não deixarás faltar à tua oferta de manjares o sal do concerto do teu Deus; em toda a tua oferta oferecerás sal” (Lv 2:13).

“Cada sacrifício será salgado com sal” (Mc 9:49). Tudo o que é feito para Cristo é testado para ver se é feito com devoção e por graça. Os esforços da carne não têm lugar em nenhum sacrifício, seja para adoração ou serviço. Que estas meditações refresquem nosso espírito para a verdadeira devoção e santa graça.

C. E. Lunden (adaptado)

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