Origem: Revista O Cristão – Ofertas de Cheiro Suave

Mel

Na oferta de manjares havia a proibição de “mel algum”. Significa algo agradável, quanto à natureza, e que não é errado, mas que é impróprio de ser oferecido a Deus. Não pode haver melhor prova da ausência, em Cristo, de uma doçura meramente natural do que a maneira como Ele agia até mesmo no que dizia respeito à Sua mãe. A Escritura registra que ela solicitou favores especiais ao Senhor, mas seus pedidos não foram atendidos. Ele veio para fazer a vontade d’Aquele que O enviou e para consumar Sua obra. Quando criança, Ele viveu sujeito a José e Maria, mas, quando Ele entrou no serviço de Deus, teria sido misturar mel com a oferta de manjares se Ele tivesse atendido às petições dela. Que antecipação, e de fato repreensão, para a vã superstição de homens que fariam de Maria o principal meio de acesso a Deus, influenciando Seu Filho! Ele era perfeito. Ele não veio para satisfazer nem mesmo o lado amável da natureza humana; Ele veio para fazer a vontade de Deus. Isso Ele fez, e a oblação, ou oferta de manjares, mostra isso.

Havia a unção do Espírito, não o fermento, e o sal do concerto, não o mel. Isso não exclui, como nos é dito, a oferta de mel como primícias, ou mesmo pães cozidos levedados, mas eles não podiam ser queimados, pois não eram em si de cheiro suave (Lv 2:12).

W. Kelly (adaptado)

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