Origem: Revista O Cristão – Montes
Monte Carmelo
“Partiu ela, pois, e veio ao homem de Deus, ao monte Carmelo; e sucedeu que, vendo-a o homem de Deus de longe, disse a Geazi, seu moço: Eis aí a sunamita. Agora, pois, corre-lhe ao encontro e dize-lhe: Vai bem contigo? Vai bem com teu marido? Vai bem com teu filho? E ela disse: Vai bem” (2 Rs 4:25-26).
Eliseu morava no monte Carmelo, na colina, sugerindo os lugares celestiais, e foi para o monte Carmelo que ela foi, assim como vemos Cristo nos céus como nosso grande Sumo Sacerdote, a Quem somos instruídos a procurar ajuda oportuna. Nós nunca ficaremos desapontados se formos, pois ninguém com uma necessidade foi rejeitado. A viúva de Naim restaurou seu filho à vida e ela foi consolada. A sogra Pedro se recuperou de uma grande febre. Cristo está sempre disponível para a fé.
Jesus veio aqui para servir; agora, quando no alto, Ele serve como nosso grande Sumo Sacerdote; quando chegarmos em casa, Ele sairá para servir Seu povo. Bendito Salvador! Embora o olho natural não possa vê-Lo, a fé conhece e crê no amor do Seu coração.
Essa grande mulher costumava estar no campo frutífero de Deus em espírito, mas nesse momento ela foi diretamente a Eliseu em pessoa. O profeta a viu se aproximando, como Deus está observando continuamente o bem dos Seus. O profeta falou dela como sunamita, prestes a reivindicar sua herança, agora em caráter permanente, porque sem um filho ela não poderia ter continuidade de sua herança. Estamos interessados em nossa herança eterna ou encontramos nossos interesses apenas neste mundo presente?
Quando testada pela pergunta de Geazi, ela respondeu: “vai bem” Ela não pôde abrir seu coração para ele porque seu discernimento espiritual a levou a detectar que ele não era um homem de Deus. Mais tarde, Geazi ficou coberto de lepra. Uma coisa é abrir nosso coração ao Senhor, outra completamente diferente é abri-lo ao mundo.
“Chegando ela, pois, ao homem de Deus, ao monte, pegou nos seus pés; mas chegou Geazi para a retirar; disse porém o homem de Deus: Deixa-a, porque a sua alma nela está triste de amargura, e o SENHOR mo encobriu e não mo manifestou” (2 Rs 4:27).
O servo não sabia que a alma dela estava atormentada, e ele não manifestava a empatia de Cristo, mas deveria ela contar sua tristeza a um homem como Geazi, que não tinha a mente de Deus? “E disse ela: Pedi eu a meu senhor algum filho? Não disse eu: Não me enganes?” (2 Rs 4:3).
A verdade sobre a morte do filho, que o Senhor havia ocultado de Eliseu, veio à tona agora. A verdadeira bênção só poderia vir por meio da morte e ressurreição, e a fé da sunamita foi grandemente fortalecida.