Origem: Revista O Cristão – Trombetas
Festa de Sonido das Trombetas
As primeiras quatro festas de Jeová – a Páscoa, a Festa dos Pães Asmos, a Festa das Primícias e o Pentecostes – foram cumpridas na história de Israel. As últimas três, ainda a serem cumpridas – a Festa de Sonido das Trombetas, o Dia da Expiação e a Festa dos Tabernáculos –, começam com o que Israel hoje chama de Rosh Hashaná – o sonido das trombetas. (Para uma discussão mais completa das festas de Jeová, o leitor é direcionado à edição de maio de 2009 de The Christian (bibletruthpublishers.com/the-seven-feasts-may-2009/the-christian-volume-05/lpv24902-24907).
Embora os judeus celebrem esta festa como uma alegre ocasião em seu calendário de festas religiosas, eles mal percebem que ela também deve ter um cumprimento. O tempo de sua execução típica está se aproximando, mas duas coisas devem preceder sua realização: a vinda do Senhor para a Igreja e os sete anos agitados que se seguirão – dos quais a última metade é designada como “o tempo de angústia para Jacó”. Como estamos nas vésperas da volta da Igreja para casa, o verdadeiro “memorial de sonido das trombetas” para Israel está próximo. Tão certo como as primeiras festas tiveram um cumprimento literal, da mesma forma acontecerá com as três últimas.
Rosh Hashaná
O principal significado da figura de Rosh Hashaná é o chamado de retorno de Israel quando o Senhor vier com Seus santos em poder e grande glória. Então, “Ele enviará os Seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os Seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” (Mt 24:31). “E será, naquele dia, que se tocará uma grande trombeta, e os que andavam perdidos pela terra da Assíria e os que foram desterrados para a terra do Egito tornarão a vir e adorarão ao SENHOR no monte santo, em Jerusalém” (Is 27:13).
Ocasiões das trombetas
As trombetas eram tocadas em Israel em várias ocasiões, conforme descrito em Números 10. Elas poderiam ser usadas para convocar a congregação ou apenas para convocar os príncipes; podiam soar um alarme em preparação para a guerra, anunciar dias de alegria ou o início dos meses. Em Joel 2, está escrito: “Tocai a trombeta em Sião e soai o alarme no Meu santo monte; tremam todos os moradores da Terra, pois o dia do Senhor vem, pois está perto” (v. 1 – KJV). Esse versículo não é o que Rosh Hashaná significa, pois é um alarme a ser soado quando o Senhor voltar para executar juízo, quando Ele trará todas as nações contra Jerusalém para sua destruição. Isso precederá a convocação de Israel para o memorial de sonido das trombetas. Mais tarde, em Joel 2 (v. 15), outros sons da trombeta devem ser ouvidos: “Tocai a trombeta em Sião, santificai um jejum, convocai uma assembleia solene. Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai as crianças, e os que mamam; saia o noivo da sua recâmara, e a noiva do seu aposento. Chorem os sacerdotes, ministros do SENHOR, entre o alpendre e o altar, e digam: Poupa a Teu povo, ó SENHOR, e não entregues a Tua herança ao opróbrio, para que os gentios o dominem; […] Então o SENHOR terá zelo da sua terra, e se compadecerá do Seu povo” (vs. 15-18 – KJV).
Esta última citação significa uma humilhação nacional perante Deus em todos os aspectos – político, religioso e familiar. Quando o Senhor chamar os judeus de volta com Seu propósito de abençoar, será para humilhação e arrependimento. Ainda hoje, os judeus consideram os 10 dias após o Rosh Hashaná como dias de penitência e o sábado após a celebração deles do Ano Novo como “Shabat Shuvá” (o sábado do arrependimento).