Origem: Revista O Cristão – Consciência

Uma Boa Consciência

A condição da alma tem muito a ver com combater o bom combate. A fé deve ser mantida, brilhante, simples e exercitada, os olhos do coração sempre nas coisas invisíveis e eternas. Com tudo isso, uma boa consciência é imperativa. Pois se a fé traz Deus para dentro, uma boa consciência se julga e mantém o pecado fora. Isso, de toda importância para todo Cristão, é preeminentemente necessário para aquele que é dedicado ao serviço de Cristo. Nada há que, de tal modo endureça o coração, como os contínuos desvios da verdade, distanciando-se da comunhão e do caminho. Veja o caso extremo de Judas caindo sob o poder do diabo; mas olhe também para Pedro, que estava longe de ser um traidor, mas foi traído por ter negado seu Mestre. Em 1 Timóteo 1, no entanto, é a manutenção não apenas da fé, mas também de uma boa consciência que “rejeitando a qual alguns fizeram naufrágio na fé”.

Raramente, se é que alguma vez, a alma que adota má doutrina mantém uma boa consciência; e como não pode haver uma boa consciência sem fé, por outro lado, onde a consciência se torna ruim na prática, a fé diminui e pode finalmente ser totalmente pervertida. Um homem não se sente à vontade em ser continuamente sobrecarregado com o senso de sua própria inconsistência. Ele é, portanto, tentado a acomodar sua fé ao fracasso, e ao que gosta, ele finalmente acredita na destruição da verdade; ou, como o apóstolo coloca aqui, “rejeitando a qual alguns” a uma boa consciência, “naufragaram na fé”.

W. Kelly

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