Origem: Revista O Cristão – Jerusalém

A Jerusalém Celestial

Jerusalém de ouro, com leite e mel abençoada,
Sob tua contemplação desaparecem o coração e a voz oprimidos;
Não conheço, oh, não conheço, que alegrias nos esperam lá,
Que esplendor de glória, que êxtase além de comparação!

Que esperar, pobres andarilhos, ter nossa casa no alto!
Que os vermes devessem procurar moradas além do céu estrelado
E agora nós lutamos a batalha, mas então vestiremos a coroa
De completo, eterno e calmo renome.

E agora vigiamos e lutamos, e agora vivemos em esperança,
E Sião em sua angústia com Babilônia deve lidar;
Mas aquele em Quem agora confiamos será então visto e conhecido,
E aqueles que O conhecem e O veem, O terão para si mesmos.

A vida breve é ​​aqui nossa porção, tristeza breve, cuidados de curta duração;
A vida que não tem fim, a vida sem lágrimas, está lá.
Oh feliz retribuição! Trabalho passageiro, descanso eterno;
Para os mortais e para os pecadores, uma mansão com a benção.

Jerusalém a gloriosa! Glória dos eleitos!
Ó querida e futura visão que os corações ansiosos esperam!
Já agora pela fé te vejo, mesmo aqui teus muros distingo;
Para ti meus pensamentos são acesos, e lutam, e suspiram, e anseiam.

Ali está o trono de Davi, e ali, despreocupado,
O grito dos que triunfam, o canto dos que festejam;
E eles, que com seu Líder, venceram na batalha,
Para sempre e para sempre estarão trajados em alvas vestes.

Bernard de Morlaix, 1146

Compartilhar
Rolar para cima