Origem: Revista O Cristão – Ezequias
Ezequias e Manassés
Ezequias “confiou em Jeová Deus de Israel, de modo que depois dele não houve dentre todos os reis de Judá quem lhe fosse semelhante, nem entre os que foram antes dele Porque se chegou ao SENHOR, não se apartou de após Ele e guardou os mandamentos que o SENHOR tinha dado a Moisés. Assim, foi o SENHOR com ele” (2 Rs 18:6 – ARA). Se olharmos apenas superficialmente, poderíamos considerar que a piedade de Ezequias teria sido recompensada com a exaltação da nação sobre a qual reinava. Nós admitimos que seu reinado foi muito benéfico para seus súditos. Quando, porém, fazemos uma comparação entre os dias de Jeosafá e os de Ezequias, somos surpreendidos por certos sinais seguros de que, apesar da piedade do último, a nação decaiu para um nível muito inferior diante do Senhor.
Quando o assírio entrou em cena, Ezequias não proclama jejum, como fez Jeosafá; em vez da nação se colocar diante do Senhor, seu rei piedoso entra no santuário para fazer sua própria oração sincera como indivíduo. Em um dia de adversidade nacional, lemos sobre dois indivíduos simplesmente orando e clamando ao céu (2 Cr 32:20). Ezequias apresentou a carta de Senaqueribe diante do Senhor, mas em vez de uma resposta imediata, a resposta é enviada por Isaías a ele (2 Rs 19:20). Então o exército de Judá não está de modo algum associado à derrubada dos assírios, e ao invés de reunir os despojos, o pobre Ezequias já havia suportado a mortificação de se humilhar diante de seu inimigo (2 Rs 18:14) e, o que deve tê-lo afligido não menos, o santuário despojado de prata e ouro, numa tentativa vã de satisfazer a cobiça do seu poderoso adversário (vs. 15-16).
Se Ezequias tivesse se contentado em colocar sua casa em ordem e morrer, a nação havia sido poupada de muito sofrimento. Durante esses quinze anos adicionados a ele, nasceu Manassés (2 Rs 21:1); o coração de Ezequias se exaltou, para perda tanto sua quanto de toda a nação (2 Cr 32:25-26).
Bible Treasure (autor desconhecido)
