Origem: Revista O Cristão – O Apóstolo João e Seu Ministério
As Epístolas de João
Na primeira epístola profundamente interessante de João, temos as evidências intrínsecas do poder do Cristianismo fluindo de Deus. Temos seu caráter essencial e interno de natureza permanente; nossa força nele, ao nos proporcionar comunhão com o Pai e com Seu Filho Cristo Jesus, e, no conhecimento de Seu amor, segurança contra a altiva assunção de sedução anticristã. Isso é efetuado internamente pelas duas evidências pessoais, em que Ele deu Sua vida e “por Seu Espírito habitando em nós”. Externamente, guardamos Seus mandamentos e amamos os irmãos. A unidade do testemunho da glória de Cristo, no Espírito, na água e no sangue, é declarada nesta epístola, e o testemunho interno e externo são distinguidos. Um é a bênção do crente; o outro, a condenação do mundo. O livro termina com o contraste geral: “Sabemos que somos de Deus e que todo o mundo está no maligno”. “E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento”. O próximo ponto é: “para conhecermos O que é verdadeiro”, e o próximo: “nO que é Verdadeiro estamos, isto é, em Seu Filho Jesus Cristo”. “Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna”. Amém! Todo o resto é apenas “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos”.
Quão abençoado é o testemunho de que em Jesus estamos no verdadeiro Deus e – o que é nossa porção, e bênção, e conforto eterno nisto – a vida eterna n’Ele! Em Jesus, temos a vida eterna e, em associação com Ele, somos capacitados para entender e desfrutar de tudo que está n’Ele, o Senhor e verdadeiro Deus.
Na segunda e terceira epístolas, temos o cuidado individual, vivo e fiel do Espírito no apóstolo para que ninguém caia na sedução de perder a verdadeira doutrina de Cristo: quem falha aqui, ou seja, não permanece aqui, não tem Deus, e é dada direção para a ousadia implacável na rejeição daqueles que participam de suas obras más, a direção sendo, em uma, para não receber sedutores, ou seremos participantes delas; na outra, para receber testemunhas fiéis da verdade, porque nelas somos participantes da verdade. Ambas as epístolas se apoiam nisto: “andando na verdade” (AIBB); elas são os detalhes do Cristianismo, tais como se desenvolvem no serviço.
