Origem: Revista O Cristão – Misticismo
Misticismo
                
                 Deus em Sua santidade, majestade, justiça e amor encontrou Seu descanso na obra e Pessoa de Cristo; também encontrei o meu ali. Um místico nunca tem descanso, porque ele em vão busca no homem o que deveria buscar em Deus, que já cumpriu todas as coisas antes de ele sequer ter pensado nisso. Aqui, o pecado está no homem; no céu, ele pensará apenas em Deus. É por isso que a imaginação desempenha um papel tão grande no misticismo e por meio dela Satanás consegue tantas vezes enganar, porque a imaginação e o coração do homem são chamados a entrar em cena. Não digo que afeições espirituais não estejam presentes – longe disso – nem que Deus nunca Se revele a tais afeições. Não duvido que Ele faça isso e assim deixe a pessoa feliz, mas você a encontrará, no final das contas, ocupada com as afeições, e não com o próprio Deus. É o principal defeito do misticismo. Numa palavra, eu o vejo como um esforço do coração humano, tentando produzir dentro de si algo forte o suficiente na forma de afeição para satisfazer um coração despertado pela excelência de seu Objeto. (J. N. Darby, adaptado)
 Deus em Sua santidade, majestade, justiça e amor encontrou Seu descanso na obra e Pessoa de Cristo; também encontrei o meu ali. Um místico nunca tem descanso, porque ele em vão busca no homem o que deveria buscar em Deus, que já cumpriu todas as coisas antes de ele sequer ter pensado nisso. Aqui, o pecado está no homem; no céu, ele pensará apenas em Deus. É por isso que a imaginação desempenha um papel tão grande no misticismo e por meio dela Satanás consegue tantas vezes enganar, porque a imaginação e o coração do homem são chamados a entrar em cena. Não digo que afeições espirituais não estejam presentes – longe disso – nem que Deus nunca Se revele a tais afeições. Não duvido que Ele faça isso e assim deixe a pessoa feliz, mas você a encontrará, no final das contas, ocupada com as afeições, e não com o próprio Deus. É o principal defeito do misticismo. Numa palavra, eu o vejo como um esforço do coração humano, tentando produzir dentro de si algo forte o suficiente na forma de afeição para satisfazer um coração despertado pela excelência de seu Objeto. (J. N. Darby, adaptado)
Nós que somos salvos não podemos mudar a nós mesmos. Deus, pelo Espírito, nos muda quando estamos ocupados com o Cristo, o Objeto perfeito, que satisfaz nossa natureza divina. “Nunca tente amar o Senhor mais do que você ama; apenas esteja ocupado com o amor d’Ele por você.”
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