Origem: Livro: Maravilhosas Histórias de Deus

A História do Lenhador

Deuteronômio 19:1-10

Os dois homens desta história, nos tempos bíblicos, estavam em uma floresta onde as árvores cresciam altas e tinham troncos fortes e lenhosos, com folhas verdes no topo. Eram as mesmas árvores que temos hoje. Deus nunca mudou Seu método de criar árvores, pessoas ou animais, porque Ele os fez corretamente da primeira vez.

Cada um desses lenhadores tinha um machado, e cada um planejava cortar uma árvore. Talvez a madeira dessas duas árvores fosse usada para construir algo ou talvez fosse queimada como combustível para fogueiras ou para se aquecer. Mas eis o que aconteceu.

Um homem ergueu o machado com um poderoso movimento dos braços para cima e, sem aviso, a lâmina do machado voou e atingiu seu amigo, matando-o instantaneamente! Não havia esperança para o lenhador caído no chão… ele estava morto!

O homem que ergueu seu machado nunca teve a intenção de fazer isso. Foi um acidente. Mas como ele iria provar?

Não havia polícia naquela época – apenas uma pessoa chamada “o vingador do sangue”. Essa pessoa podia ser o pai ou o irmão do morto. E assim que o parente do lenhador morto soubesse que seu filho ou irmão havia sido morto, ele ficaria furioso e começaria a procurar o responsável.

Não conhecemos os pensamentos que passaram pelo coração do “vingador”, mas todos sabemos algo sobre os pensamentos raivosos no coração dos homens hoje. O coração dos homens não mudou. A raiva era ativa naquela época, e a raiva é igualmente ativa agora.

Como o pobre lenhador escaparia? Ele sabia que o parente furioso do seu companheiro morto estaria atrás dele para matá-lo como vingança.

No entanto, Deus sabia de tudo isso antes que acontecesse e havia traçado um plano para as pessoas que acidentalmente matassem alguém. Deus escolheu seis cidades na terra de Israel, e elas foram chamadas de “cidades de refúgio”. Hoje, poderíamos chamá-las de “cidades de proteção”. Deus garantiu que houvesse uma boa estrada para cada uma dessas cidades, e todos sabiam da existência delas.

“Corra, homem, corra! Não perca um segundo! Se o parente do vingador te encontrar antes de você chegar à proteção de uma dessas cidades, ele pode te matar!”

O lenhador estaria seguro dentro da cidade de refúgio mais próxima até que os juízes se reunissem para descobrir se ele realmente planejava matar o amigo ou se foi um acidente. Qual seria a decisão… sim ou não? É claro que os juízes poderiam cometer um erro, mas na maioria dos casos era claro… o homicida deveria morrer! Mas o homem que os juízes chegassem à conclusão de que ele tinha matado acidentalmente estaria seguro na cidade de refúgio, e ninguém poderia feri-lo. Por quanto tempo ele estaria seguro? Até a morte do sumo sacerdote. Então ele poderia voltar para casa em segurança.

Você consegue se imaginar nessa história? Temos certeza de que Deus a escreveu para você e para mim, porque Romanos 15:4 nos diz: “Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito”. Você já pecou por vontade própria, mesmo sabendo que era errado? Então CORRA! Não perca um segundo!

Mas para onde devo correr? Não há cidade de proteção agora, e sei que Deus está zangado comigo!

Aqui está a maior surpresa da história. Você pecou contra Deus, então corra para o próprio Deus contra Quem pecou! Ele o receberá de braços abertos, porque Ele entregou Seu Filho para morrer em seu lugar. Você estará seguro para sempre, porque o próprio Deus não terá castigo algum para você, pois Ele o amou o suficiente para derramar esse castigo sobre Seu Filho Jesus. Ele é o “Filho de Deus, o Qual me amou, e Se entregou a Si mesmo por mim” (Gálatas 2:20).

Se você estiver sem Jesus como seu Salvador, o juízo de Deus o encontrará desprotegido, e Deus não cometerá nenhum erro.

“O Filho de Deus, o Qual me amou, e Se entregou a Si mesmo por mim”
Gálatas 2:20

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