Origem: Livro: Breves Meditações sobre os Salmos

Salmo 9

Este Salmo se manifesta com muita clareza. É o Messias liderando o louvor de Seu povo justo nos últimos dias pela destruição do grande inimigo pelo Senhor e a consequente entronização predita do Messias em Sião. Há também um belo insulto contra o inimigo, agora assim caído, semelhante ao que o Espírito de Cristo sopra no profeta Isaías contra o rei da Babilônia (Is 14), e uma descrição do clamor dos aflitos no dia de sua calamidade.

O mundo também é declarado como aprendendo a justiça pelos juízos de Deus no último dia (v. 16), e como em Isaías 26:9. E a natureza desses julgamentos também – a captura dos ímpios em sua própria armadilha, como nos Salmos 141:10, Sl 35, Sl 57, Sl 94, Sl 109, Sl 112. A destruição de Hamã é uma figura disso (Et 7, 10); e a cruz é gloriosamente a ilustração do mesmo acontecimento, pois nela, pela morte, aquele que tinha o poder da morte foi destruído.

A queda e a destruição do inimigo na presença de Deus (v. 5), são surpreendentemente ilustrados na Escritura, em dias de visitação ou julgamento divino (veja Salmo 94; Êx 14:24-25; Jo 18:6). Nessas passagens eles são a antecipação da destruição e queda do grande inimigo incrédulo ou anticristão do último dia (veja Apocalipse 19). Quão terrivelmente as nações então aprenderão que são “meros homens” (Sl 9:20), embora tenham absorvido e praticado a velha mentira da serpente: “sereis como Deus”.

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