Origem: Livro: Breves Meditações sobre os Salmos

Salmo 14

Este Salmo nos dá a reflexão solitária de uma alma piedosa a respeito do ateísmo do mundo. Ele recita o veredito de Deus (vs. 3-4) sobre o homem depois de fazer uma averiguação solene (como ele fez antigamente em Babel e em Sodoma – Gn 11:5, 18:21) – então antecipa a confusão dos filhos dos homens, quando Deus Se mostra no meio de Sua geração (portanto, moralmente oposta à geração do Salmo 12:7-8), e termina expressando um desejo por essa ocasião.

O “rei voluntarioso” dos últimos dias está certamente contemplado no “néscio” ou ateu deste Salmo, pois a confederação que ele lidera deve ser desfeita quando a salvação aqui predita vier de Sião. Mas homem é homem. “O que é nascido da carne é carne”. E assim o apóstolo pode citar este Salmo, ao descrever os homens em Romanos 3. Pois todos nós, por natureza, temos a mente do “voluntarioso”, ou do ateu – separados (ou alienados – TB) da vida de Deus (Ef 4).

Assim, embora esta seja a meditação de Jesus ou de Seu Remanescente olhando para o incrédulo dos últimos dias, toda alma instruída pode usá-la (veja Salmo 53). Aliás, a linguagem do versículo 3 na Septuaginta é usada pelo apóstolo em Romanos 3:11-18.

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