Origem: Livro: Breves Meditações sobre os Salmos

Salmo 33

As palavras finais do Salmo anterior são aqui retomadas logo no início. Isso, em certa medida, os conecta e nos convida a ler este como uma continuação.

Tendo os justos sido ordenados a se regozijarem no Senhor, o grande propósito moral deste Salmo é dar tais visões do Senhor que possam constranger ao regozijo – para mostrá-Lo como Tal, que se possa dizer: “Bem-aventurada é a nação cujo Deus” é Ele. Pois não basta somente receber a ordem de amar ou de se regozijar, mas o Objeto adequado a essas afeições deve ser apresentado – como aqui. Oh, que nosso coração possa aplicar-se a isso de bom grado!

Podemos ler as livres e eloquentes reflexões da alma neste Salmo, como uma doce amostra daquela habilidade moral que um pecador conscientemente aceito tem para refletir sobre as palavras, as obras e conselhos, a graça e a glória de Deus, e todas as coisas semelhantes.

Profeticamente, esse parece ser o gozo da nação Judaica ter Jeová como seu Deus novamente, depois de terem testemunhado a derrota dos pagãos e o segundo estabelecimento do mundo. Isso, portanto, nos levaria a ver que o Remanescente são “os justos”.

Mas todo esse gozo é apenas antecipado; pois do versículo 12 até o fim, parece que a nação ainda estava apenas esperando por tudo isso, e que o curso do presente mundo mau ainda estava acontecendo. Mas eles fecham com uma expressão de grande confiança, que este estado de ressurreição da nação seria de fato cumprido no bom tempo de Deus.

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