Origem: Livro: Breves Meditações sobre os Salmos
Salmo 86
Este Salmo, no seu espírito, pode facilmente ser o companheiro de qualquer um dos santos no dia de suas angústias – como parece ter sido o anseio da alma de Davi. O “pois sou santo” do versículo 2 não deve ser lido como algo além do que o apelo comum a Deus de uma alma conscientemente piedosa. Isso não parece afirmar perfeição pessoal.
Os queridos e sofredores servos de Cristo desejavam que um sinal fosse mostrado para o bem diante de seus inimigos (v. 1; At 4:29-30). E depois, o temor veio sobre todos (At 5:13). A vara de Arão que floresceu veio desde a presença divina como um sinal para silenciar os adversários, e assim a ressurreição é aquele sinal glorioso em favor de Jesus que confunde todos os que resistem a Ele, e provará em seu resultado que é realmente difícil para eles recalcitrar ou resistir contra os aguilhões.
“O filho da tua serva” (v. 16 e Sl 116:16) tem sido considerado significar “tua propriedade, como a descendência de uma escrava”, como “um nascido em tua casa”.
Mas o Israel do último dia também pode adotar este Salmo, o Espírito de Cristo guiando o coração deles – como vemos tanto neste livro. Pois uma facção infiel é contemplada; como o propósito da destruição do suplicante (v. 14); orgulhosos que não colocam Deus diante deles. E eles parecem lançar-se inteiramente na misericórdia, pleiteando algo do nome do Deus de misericórdia, como Ele Se mostrou a Moisés depois que Israel se destruiu a si mesmo no monte Sinai (v. 15, Êx 34:6). E a alma deles tomando essa posição, é conduzida pelo Espírito com muita segurança para antecipar a glória. Eles aprendem que Deus é Bom e Grande (vs. 5, 10).
