Origem: Livro: Breves Meditações sobre os Salmos

Salmo 117

Aqui a Terra é chamada a se unir no gozo e no louvor da ressurreição e a celebrar “benignidade” e “verdade”, como Israel ressuscitado estava fazendo agora. Israel, e o Cabeça vivo de Israel, foram ouvidos entoando suas várias aleluias, e as nações agora, por sua vez, são convocadas a essa harmonia e a participar dessa santa melodia.

Este Salmo, a porção mais curta do Livro de Deus, é citado em Romanos, e é dado muito valor a ele (Rm 15:11). E a esse respeito foi observado de forma proveitosa: “É uma pequena porção da Escritura e, como tal, podemos facilmente ignorá-la. Mas não é assim com o Espírito Santo. Ele recolhe este pequeno e precioso testemunho que fala da graça aos gentios e chama a nossa atenção para isso”.

E posso dizer, há muito tempo tenho me deleitado no fato de que o Espírito no decorrer do Novo Testamento muitas vezes traz à luz, por assim dizer, alguns cantos obscuros das Antigas Escrituras que podem ser naturalmente ignorados – como Oséias 11:1; Amós 5:26, 9:11; Habacuque 1:5; Provérbios 25:22; Naum 1:15. Mas isso ajuda a afirmar a preciosa verdade de que “toda a Escritura é inspirada por Deus” (ARA). As estrelas naquele hemisfério de glórias podem diferir em magnitude, mas são todas igualmente obras de uma mão. Não há, talvez possamos dizer, nenhuma parte do Velho Testamento que não seja expressamente citada, ou distintamente referida, ou silenciosamente vislumbrada no Novo.

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