Origem: Revista O Cristão – Ana, Mical, Abigail, Bate-Seba

Abigail e Davi

Jônatas nunca se separou do sistema em que se encontrava, nunca se uniu a Davi, embora o amasse, e nunca compartilhou seus sofrimentos. Mas Abigail se identifica com ele; os relacionamentos existentes não a impedem de reconhecer Davi, e ela se une a ele após a morte do marido. Jônatas prefigura o caráter do remanescente de Israel que reconhece o futuro rei e se junta a ele, mas não vai além; é o reino. Jônatas não sofre com Davi e não reina com ele. Ele permanece com Saul e, quanto a essa posição, sua carreira termina com Saul. Abigail e até mesmo os descontentes que se juntaram a Davi compartilham seus sofrimentos. Abigail se separa completamente do espírito de seu marido; e é por causa da fé e sabedoria dela que Davi poupou a vida de Nabal. Deus julga o último, e então Abigail se torna a esposa de Davi. Historicamente, Davi quase falhou em sua alta posição. Na verdade, é por causa do remanescente fiel, a Abigail da nação louca (os gentios – veja Deuteronômio 32:21), que o próprio Israel foi poupado. A conexão do Senhor com a Igreja é no caráter de pura graça, não no do vingador (como a seguir com Israel). Neste momento é Davi, quem, durante a sua rejeição, se cerca daqueles que serão os companheiros e a comitiva da sua glória no reino; mas ele também toma uma esposa.

Present Testimony, vol. 3

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