Origem: Revista O Cristão – A Administração do Dinheiro
Fidelidade com Riquezas
Talvez em nada os filhos de Deus sejam tão comumente infiéis quanto na administração do dinheiro: muito é gasto com luxos e muito pouco é distribuído com os outros, e mesmo isso nem sempre sabiamente. Quando aprenderemos a não gastar nem dar sem buscar a orientação de Deus? Em 1 Timóteo 6:9-11, o apóstolo adverte os santos que não são ricos, mas que desejam ser, de que existem perigos à frente. Homens no mundo que seguem esse caminho frequentemente “submergem… na perdição e ruína”, e santos que amam o dinheiro “se traspassaram a si mesmos com muitas dores”. Nos versículos 17-19, o apóstolo ordena aos que já são ricos que não “ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos”, e a estarem prontos, com mão aberta, para toda boa obra. Não há nada de errado em possuir riqueza (note a palavra “gozarmos”) desde que ela chegue até nós de maneira honrosa. Mas, quando consideramos que Aquele a Quem devemos nosso eterno tudo não tinha onde reclinar a cabeça e quando também lembramos que Ele ainda é “desprezado e rejeitado pelos homens”, ser detentores de grandes somas de dinheiro nos coloca em uma posição de séria responsabilidade. Para cumpri-la, precisamos de graça a todo momento. Podemos “granjear amigos com as riquezas da injustiça”, se nosso coração assim nos dispuser, ou podemos fazer inimigos pelos mesmos meios. Aqueles que são generosos e bondosos são amados, mas aqueles que são egoístas e altivos por causa de sua riqueza, não há quem goste deles. Oh, que possa ser dito de nós, como dos obreiros de Josias, “procediam com fidelidade!”
