Origem: Revista O Cristão – Babilônia
Alguns Tipos Usados na Palavra de Deus – Egito e Babilônia
Existe uma grande diferença moral entre o Egito e a Babilônia que é importante entender. O Egito era aquele lugar de onde Israel saiu; Já a Babilônia foi o lugar para onde foram depois transportados. (Compare Amós 5:25-27 com Atos 7:42-43). O Egito expressa o que o homem fez do mundo; Babilônia expressa o que Satanás fez, está fazendo e fará da igreja professa. Portanto, não estamos apenas cercados pelas circunstâncias do Egito, mas também pelos princípios morais da Babilônia.
Isso torna nossos “dias” o que o Espírito Santo denominou “trabalhosos” (2 Tm 3:1). E exige uma energia especial do Espírito de Deus e completa sujeição à autoridade da Palavra, para capacitar a pessoa a enfrentar a influência combinada das realidades do Egito e do espírito e princípios da Babilônia. As primeiras atendem aos desejos naturais do coração, enquanto as segundas se conectam e se dirigem à religiosidade da natureza, que lhes dá uma influência marcante sobre o coração. O homem é um ser religioso e especialmente suscetível às influências que surgem da música, escultura, pintura, ritos e cerimônias pomposos. Quando essas coisas estão ligadas ao suprimento completo de todos os seus desejos naturais – com toda a facilidade e luxo da vida – nada além do grande poder da Palavra e do Espírito de Deus pode manter alguém fiel a Cristo.
Seus destinos
Devemos também observar que existe uma grande diferença entre os destinos do Egito e os da Babilônia. Isaías 19 apresenta diante de nós as bênçãos que estão reservadas para o Egito. Nelas são incluídas: “E ferirá o SENHOR aos egípcios e os curará; e converter-se-ão ao SENHOR, e Ele mover-Se-á às suas orações e os curará. Naquele dia haverá estrada do Egito até à Assíria, e os assírios virão ao Egito, e os egípcios irão à Assíria; e os egípcios adorarão com os assírios ao Senhor. Naquele dia, Israel será o terceiro com os egípcios e os assírios, uma bênção no meio da Terra. Porque o SENHOR dos Exércitos os abençoará, dizendo: Bendito seja o Egito, Meu povo, e a Assíria, obra de Minhas mãos, e Israel, Minha herança” (Is 19:22-25).
Muito diferente é o fim da história da Babilônia, seja ela vista como uma cidade literal ou um sistema espiritual. “E reduzi-la-ei a possessão de corujas e a lagoas de águas; e varrê-la-ei com vassoura de perdição, diz o SENHOR dos Exércitos” (Is 14:23), “Nunca mais será habitada, nem reedificada de geração em geração” (Is 13:20). O fim para a Babilônia literal. Olhando-a de um ponto de vista espiritual, lemos sobre o seu destino em Apocalipse 18. O capítulo inteiro é uma descrição da Babilônia, e conclui assim: “E um forte anjo levantou uma pedra como uma grande mó e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada Babilônia, aquela grande cidade, e não será jamais achada” (Ap 18:21).
Com que imensa solenidade essas palavras deveriam chegar aos ouvidos de todos os que, de algum modo, estão ligados à Babilônia – isto é, à falsa igreja professa. “Sai dela, povo Meu, para que não sejas participante dos seus pecados e para que não incorras nas suas pragas” (Ap 18:4). O poder do Espírito Santo necessariamente se expressará de uma certa forma, e o objetivo do inimigo sempre foi roubar o poder da igreja professa, enquanto ele a leva a caracterizar a forma quando todo o espírito e vida já passaram. Assim ele constrói a Babilônia espiritual. As pedras com as quais esta cidade é construída são os professos sem vida, e a argamassa que une essas pedras é uma “forma de piedade” sem o”poder”. Vamos fazer com que entendamos plenamente estas coisas.
Verdade Cristã (adaptado)
