Origem: Revista O Cristão – Anjos
Os Anjos e a Lei
Parece claro no Salmo 68 que a manifestação de glória exterior de fogo no Monte Sinai se deu pela ministração dos anjos. Essa foi a solene sanção dada à lei e sua promulgação (Êx 19:16-18). Isso é totalmente confirmado por Deuteronômio 33:2. O Salmo 104:4 e 2 Reis 1:10; 6:17 oferecem exemplos análogos de Jeová fazendo de Seus ministros uma labareda de fogo. Assim, mesmo na sarça, quando houve, quanto à forma, uma manifestação angelical de Deus, a sarça ardia em fogo. Moisés falou com o Anjo na sarça. O que é particularmente referido nas passagens que estamos considerando é que os anjos eram os instrumentos imediatos por meio dos quais eles receberam a lei, a glória manifesta que lhe deu sua sanção – não que eles falassem ou se dirigissem pessoalmente ao povo. Ou seja, as funções dos embaixadores são tratadas como semelhantes às dos anjos, ou legados divinos. O caráter da autoridade ligada à lei era angelical, não a encarnação do próprio Deus, quer falando na Terra ou no céu. Todo o conjunto dos dois primeiros capítulos de Hebreus é mostrar a superioridade da revelação Cristã em relação ao Judaísmo pela superioridade de Cristo sobre os anjos, primeiro como Pessoa divina e segundo, nos conselhos de Deus quanto à exaltação do homem.
