Origem: Revista O Cristão – Comunhão

Comunhão com o Mundo

É possível, mesmo em nossa interação com nossos irmãos Cristãos, esquecer o Senhor. Também é possível em nossa interação com o mundo. Quantas vezes, quando nos encontramos com pessoas não convertidas, entramos na corrente de seus pensamentos e encontramos um tema em comum com eles! Às vezes isso é lamentado e, infelizmente, às vezes é defendido. A defesa é geralmente fundada sobre uma visão errônea da expressão do apóstolo: “Fiz-me tudo para todos” (1 Co 9:22). Isso certamente não significa que ele tenha entrado na loucura e no absurdo dos homens mundanos. De maneira nenhuma. O que então significa a expressão? Isso significa que Paulo negou-se entre todas as classes de homens, a fim de que ele pudesse “para, por todos os meios, chegar a salvar alguns”. Seu objetivo era levar os pecadores a Cristo e não agradar a si mesmo, entrando em seus vaidosos e tolos hábitos de conversação.

Vamos olhar para o próprio Mestre e ver como Ele Se conduziu com os homens deste mundo. Ele alguma vez encontrou um objetivo em comum com eles em sua loucura e pecado? Nunca! Ele estava sempre Se alimentando e preenchido com um objetivo, e daquele objetivo Ele falava. Ele sempre procurou levar os pensamentos dos homens a Deus. Este deve ser o nosso objetivo também. Sempre e onde quer que encontremos homens, devemos levá-los a pensar em Cristo, e se não encontrarmos uma porta aberta para isso, certamente não devemos nos permitir ser levados para a corrente de seus pensamentos. Se temos negócios para tratar com os homens, devemos negociá-los, mas não devemos ter nenhuma comunhão com eles em seus hábitos de pensamento ou conversação, porque nosso Mestre nunca teve. Se divergirmos de Seu caminho quanto a isso, logo nos afundaremos num tom de espírito baixo e não santificado. Seremos como “sal insípido” e, assim, não seremos bons para nada.

C. H. Mackintosh, adaptado

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