O Deus que falou de diversas maneiras,
Em diversos momentos, pela voz humana,
Concentrou todos os Seus raios de glória
Em Cristo, o Servo de Sua escolha.
A cana quebrada Ele não esmagou,
E o grito do corvo ouviu,
Mas os braços contra a Verdade ao usar,
Fez-se a traição contra o Senhor, o Altíssimo.

Deus manifestado em carne,
E no Espírito justificado;
De anjos vistos; por santos confessado;
Foi pregado aos gentios; glorificado;
Feito carne, Ele habitou entre pecadores aqui,
A santa e eterna Palavra;
Ele velou a glória trazida tão perto;
A fé viu isto, reconhecendo n’Ele, o Senhor.

Filho eterno e coigual,
De Servo vestido na terra que adornou;
Feito como presságio, o Bendito.
Sofrendo todas as dores humanas humildemente;
O Rei, rejeitado, açoitado e amarrado –
A cruz julgou Seu lugar de direito –
Lá o Senhor de Davi, o Herdeiro, foi encontrado,
Embora despojado de tudo, é supremo em graça!

Por isso, Deus o colocou no alto,
De todas as dignidades, e de todos os poderes acima;
O Jesus vivo! Quem poderia morrer
Como testemunho do amor do Pai!
Para isso Deus tem um nome conferido
N’Ele, que a todos os nomes excede;
E Deus seja realmente glorificado;
Por toda língua que deve confessá-lo Senhor.

Esplendor de Sua glória! Sim,
Seu próprio Eu expresso em graça:
No amplo universo de Deus contemplado!
Permanece agora no lugar ordenado!
Eis o Homem Cristo Jesus! Agora
Ascendido, no trono assentado;
Diante do Seu rosto, reverente adoração
Ao poder de Deus, a Sua Sabedoria, a Cristo somente!