Origem: Revista O Cristão – Castigo
A Firmeza do Amor na Disciplina
No real e perfeito amor, existe uma firmeza que uma natureza tranquila e amável não é capaz de apreciar ou exercitar. Vemos isso no Senhor Jesus. Ele manteve Sua disciplina ou instrução dos Seus discípulos (de Pedro, por exemplo) e não suavizou como alguém que sacrificasse a bênção deles por satisfação momentânea.
O Senhor não aliviará a mão ou a palavra que está castigando Seu servo, mas Seu coração está tão perto de Seu servo como sempre, e Seu propósito de honrá-lo e fazê-lo feliz, tão perfeito e fresco como sempre. Isso me lembra de Jesus e Pedro. “Eu roguei por ti”, diz o Senhor Jesus a Pedro, “para que a sua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos” (Lc 22:32). Porventura isso não era colocar nova honra sobre um Pedro castigado e humilhado? Assim como antes, no período de Mateus 16:17, foi um Pedro repreendido que foi levado para o monte da glória.
Que história de amor divino e perfeito todas essas coisas nos contam. O Pedro repreendido é levado colina acima; o Pedro humilhado e castigado é comissionado para fortalecer seus irmãos; Moisés, que havia perdido Canaã, deve ordenar, dotar, instruir e dignificar seu sucessor – para fortalecer, mais do que fortalecer, seu irmão!
Este é o caminho do perfeito e divino amor. É firme, mas imutável em seu favor e seus objetivos. Uma mera natureza tranquila e amável, mais uma vez eu digo, não consegue apreciá-lo ou imitá-lo.
Girdle of Truth, Vol. 2