Origem: Revista O Cristão – Jardins
Flores da Graça no Jardim do Senhor
O evangelho foi plantado no nosso coração para que possa desenvolver a sua beleza na nossa vida. Temos apenas que nos render ao bendito cultivo da graça de Deus e estar sujeitos ao próprio Senhor, de Quem somos lavoura, e a bem-aventurança do evangelho logo será vista. A mansidão e a gentileza de Cristo não serão meras frases em nossos lábios, mas belas realidades em nossa vida. O evangelho nos trouxe perdão, para que perdoemos aos outros; trouxe paz à nossa alma, para que sejamos pacíficos; colocou-nos em justiça diante de Deus, para que sejamos justos de maneira prática em nossos caminhos; trouxe-nos o conhecimento do amor de Deus, para que nos amemos uns aos outros e façamos o bem a todos os homens. E essas flores da graça não florescerão e murcharão em um dia como acontece nas flores em nossos jardins; elas são flores eternas. O próprio Deus as preservará, pois elas O glorificam, e aquilo que O glorifica, porque é o fruto de Sua própria Palavra, viverá e permanecerá para sempre. O poeta Gray disse em tom melodioso:
“Muitas flores nascem para desabrochar sem serem vistas
E desperdiçar sua fragrância no ar do deserto”.
Mas essas flores da graça que adornam o evangelho na vida do povo de Deus não estão nessa categoria. Deus as vê e Se deleita em sua fragrância, mesmo que ninguém mais se importe. Mas outros também as veem, e muitos Cristãos cansados foram revigorados e abençoados por sua fragrância. Uma professora disse a uma amiga minha: “Seu jardim dá prazer a muitos. Eu trago minhas meninas todos os dias, pois gosto que elas apreciem coisas bonitas”. Ela falou de um jardim terrenal que está para desaparecer, mas aquelas são flores celestiais no jardim do Senhor que abençoam a alma. Elas floresceram bem na jovem assembleia em Antioquia. E Barnabé, que havia viajado todo o caminho de Jerusalém para ver o que Deus havia feito lá, ficou feliz quando viu a graça de Deus. O evangelho foi assim tornado visível lá (At 11).