Origem: Revista O Cristão – Deus é Luz
A Infidelidade dos Nossos Dias
Deus não é todo luz, nem todo amor, mas luz e amor. Se Ele fosse todo luz, não haveria esperança para o homem pecador; se Ele fosse todo amor, não haveria ódio n’Ele pelo pecado.
A infidelidade de nossos dias, que prevalece entre os Cristãos professos, ataca a própria natureza de Deus, pois praticamente nega que Ele é luz. Infidelidade que recusa a verdade da Escritura: “n’Ele não há trevas”, e afirma que, embora um homem viva uma vida ruim e morra em seus pecados, ainda assim ele pode esperar por misericórdia em Deus no futuro, por causa do amor de Deus. Visto que Deus é amor, diz o evangelho da falsa esperança, todos nós podemos esperar ser salvos, simplesmente porque Deus é amor.
O erro contra a natureza de Deus que prevaleceu em dias antigos, tanto entre os pagãos como entre a igreja católica romana, praticamente negou que Deus é amor. Eles O retratavam como um Ser irado, cuja severidade teve que ser superada pela ternura do coração de Seu Filho. Nos ensinamentos católicos romanos esse erro foi intensificado, pois Deus é retratado como sendo movido a favor dos homens não só pela ternura do Filho do Homem, mas também pela de uma mulher – a virgem Maria!
A verdade é que Deus é luz e amor. Ele não passará de forma alguma pelo pecado ou permitirá o pecado em Sua presença, mas em amor Ele fez um caminho consistente com Sua santidade para os homens não apenas permanecerem em Sua presença, mas por estarem ali para Sua glória – “santos e irrepreensíveis diante d’Ele em amor” (Ef 1:4 – ACF).
Faithful Words for Young and Old, Vol. 18 (adaptado)