Origem: Revista O Cristão – Sal
O Lugar de Conservação do Sal
Havia algo que deveria ser incluído em todos os sacrifícios. Era sal. Se você ou eu tivéssemos feito a escolha, teríamos escolhido mel em vez de sal, mas os pensamentos de Deus não são nossos; sempre descobriremos que devemos deixar de lado nossos pensamentos para obter os de Deus. O sal era comumente usado para conservar ou guardar as coisas naqueles dias, e seria uma figura para nós do fato de que tudo relacionado à vida e à morte do Senhor Jesus será preservado para a glória de Deus. A lembrança e as bênçãos que fluem delas permanecerão eternamente. Todos esses sacrifícios são figuras de Cristo, e certamente agora e para sempre nos lembraremos e nos regojizaremos no fruto do que Ele realizou. A graça perfeita n’Ele sempre foi “temperada com sal” e será preservada, mas conosco há muito do ego que está conectado até mesmo com nossas “coisas santas”, e a graça em nós nem sempre é “temperada” como deveria ser de modo a permanecer para a glória de Deus. Em tudo o que dissermos, em todos os nossos contatos com os outros, salvos ou não salvos, que possamos deixar com cada um algo que permaneça para a glória de Deus. Pode doer um pouco, como o sal faz, e assim, às vezes por causa disso, e para escapar do desprezo do mundo, não confessamos o Senhor. Talvez possamos mostrar a graça de Cristo, mas uma pequena palavra ou um folheto evangelistico pode, como o sal, permanecer e ser preservado, sendo fruto para a eternidade; ou uma pequena palavra dita a um companheiro crente pode trazer bênção duradoura para sua alma. Isso é o que significa quando a Escritura diz, “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um” (Cl 4:6).