Origem: Revista O Cristão – Paz e a Aparição do Senhor
Paz e a Aparição do Senhor
Qual é o segredo da infelicidade e inquietação de muitos santos? Um ardente desejo de descanso aqui. Deus é, portanto, obrigado a disciplinar e exercitar essa alma – para permitir, talvez, alguma circunstância para detectar o verdadeiro estado do coração, tocando naquilo que a vontade esteja interessada. As circunstâncias não incomodariam se não encontrassem em nós algo contrário a Deus; elas soprariam como a brisa. Deus lida com aquilo em nós que impede a comunhão, e impede nossa busca de descanso, a menos que n’Ele somente. Sua disciplina é o exercício contínuo e incansável de amor, que não descansa agora, para que possamos entrar em Seu descanso. Se Ele destrói nosso descanso aqui, se Ele transforma nossa comida em veneno, é apenas para que Ele possa nos levar ao Seu próprio descanso, para que possamos ter aquilo que satisfaça Seus desejos, não os nossos. “[Ele] descansará no Seu amor” (Sf 3:17). Se tivermos a consciência de gostar de algo que Deus não gosta, não podemos ficar em paz. Mesmo que tenhamos encontrado paz de consciência sobre nossos pecados, pelo sangue da cruz, isso destruirá nossa comunhão e paz de coração se gostarmos de algo que Deus não gosta. Se houver alguma coisa não abandonada na vontade, não pode haver paz; se tivermos Sua paz, e Deus Se apresenta, nossa paz permanecerá.