Origem: Revista O Cristão – Jardins

O Prazer do Mestre

Lembro-me de quando tive um jardim pela primeira vez e não sabia nada sobre a cultura das rosas, como fiquei encantado quando notei um crescimento mais vigoroso em uma bela roseira. Procurei muitas flores perfumadas naquele galho que parecia se alongar em centímetros todos os dias, mas nenhuma rosa apareceu, e os outros brotos que traziam rosas começaram a definhar e deixar de florescer. Então percebi que esse crescimento mais promissor era o produto da raiz do espinheiro e, como ela não havia sido cortada, lamentavelmente a árvore havia sofrido. Para aquela estação, não apresentou nenhuma de sua beleza anterior. O eu em nós permanece o mesmo e permanecerá até o fim, e se a vida de Jesus for para ser manifestada em nosso corpo mortal, deve haver a mortificação de nossos membros que estão sobre a Terra. Devemos ser aqueles que não têm confiança na carne. O julgamento próprio deve ser a nossa regra. Muitos brotos promissores terão que ser cortados, e nós seremos feitos pequenos, se Cristo for para ser visto em nós. Muitas dessas experiências amargas na vida, quando coisas que apreciávamos e das quais podíamos nos orgulhar, que faziam algo de nós, mas que nos foram tiradas, foram simplesmente a sábia poda do Mestre para que Cristo pudesse ser magnificado em nós. Se fomos plantados para o prazer do Mestre em Seu jardim, devemos estar sujeitos ao Seu cultivo, ou então ocuparemos a terra inutilmente. Quantas vezes, sob esse cultivo, nosso orgulho foi repreendido e nossa vaidade ferida, e essa poda deve continuar até o fim; a experiência não é alegre enquanto dura, pois a afiada tesoura de poda parece cortar o âmago de nosso ser, mas tudo se destina a produzir depois aqueles frutos pacíficos de justiça, as rosas perfumadas que encantam os olhos do Mestre. Ah! Vamos nos render à mão do Mestre que sempre usa a tesoura para o nosso bem.

J. T. Mawson

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