Origem: Revista O Cristão – Mares

Providência Divina

Em Daniel 7, o profeta disse: “Eu estava olhando, na minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu combatiam no mar grande. E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar”. Foi-lhe dado ver os efeitos dos ventos sobre o mar. Esses ventos representam os tratamentos providenciais de Deus com a Terra – eles são “os quatro ventos do céu”. São correntes que Deus permite que afetem o curso das nações. Políticas e opiniões públicas, circunstâncias, grandes e aparentemente triviais, todas cumprem Sua vontade. O mar representa as massas inquietas de pessoas que agem influenciadas por essas coisas. Quando João, olhando adiante, vê esses quatro ventos em Apocalipse 7, eles estão sendo retidos até que um remanescente de Israel seja selado antes do tempo da angústia de Jacó. João fala dos ventos como “os quatro ventos da Terra”. A diferença entre Daniel e João é que o primeiro falou da fonte de onde eles vêm, e o último, o objeto sobre o qual eles agem.

Os ventos sobre os mares 

Em Daniel 7, a atividade desses ventos sobre os mares produz a agitação que produz grandes impérios, e essa comoção sempre precedeu grandes mudanças entre as nações. Às vezes, acontecimentos aparentemente não relacionados provam ser apenas o trabalho de uma providência divina produzindo certas situações complexas das quais surgem grandes líderes e grandes nações. Olhe para trás na história e veja o pano de fundo de onde surgiram as grandes bestas de Daniel 7 – os impérios babilônico, persa, grego e romano. Todos surgiram da agitação dos povos, que foram provocados pelos ventos providenciais do céu.

Os ventos do céu 

Então, quando chegamos a Apocalipse 13, descobrimos que a futura besta – o grande e terrível império romano do futuro – surgirá do mar, sem dúvida perturbada pelos ventos do céu agindo sobre a Terra. Certamente os últimos anos testemunharam o sopro dos ventos do céu sobre a Terra, e as mudanças foram importantes e drásticas. Ventos tempestuosos têm cumprido Sua vontade, e logo os atores finais nesta cena dos dias do homem sairão prontos para cumprir suas partes designadas. Mas não nos esqueçamos de como a imagem da profecia em todos os lugares se encerra com a vinda e o reino de nosso Senhor Jesus Cristo. Daniel diz, ao contemplar os quatro reinos gentios, especialmente o império romano revivido, que “nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e esse reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos e será estabelecido para sempre” (Dn 2:44).

P. Wilson

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