Origem: Revista O Cristão – As Semelhanças do Reino, Parte 3
O Rei Glorifica Seu Filho
Esta parábola do rei que fez um casamento para seu filho (Mateus 22) não nos traz a questão de Deus lidar com a consciência natural do homem, nem a do dono da vinha procurando e não recebendo frutos (o Senhor encerrou isso completamente com o último capítulo – Mateus 21), mas sim o do rei agindo de acordo com as riquezas de sua própria casa a fim de glorificar seu filho.
Este foi o exato pensamento do rei ao preparar a ceia. Seria apenas porque ele iria deixar certas pessoas confortáveis? Não; era com respeito a seu filho. E para glorificar aquele filho ele deve ter plena bênção à mesa; como poderíamos dizer, rostos felizes ao seu redor, corações sem necessidade alguma, sem qualquer sombra de ansiedade sobre eles, e livres no pleno gozo de seu amor. O “casamento” de seu filho deve ser honrado por ter todas essas coisas que acompanhavam o evento.
A aplicação da parábola é tão simples quanto possível: isto é, a base sobre a qual Deus está tratando no evangelho, e não como reivindicando frutos. Eu não digo que Ele não produz frutos, mas não é um fundamento de reivindicação de forma alguma. O homem falhou completamente, não apenas por não produzir fruto, mas também por não reconhecer o direito que Deus tem sobre ele. E se ele reconhece a reivindicação, ele se desespera por causa dela. Mas agora tudo isso acabou, completamente acabado, e Deus é apresentado como glorificando a Si mesmo ao fazer os outros felizes ao redor de Seu Filho.