Origem: Revista O Cristão – Revelação Progressiva

Revelação Progressiva


Não havia revelação antes da queda – não havia necessidade dela, nem conhecimento do bem e do mal. Pela queda, o homem adquiriu o conhecimento do bem e do mal, e uma revelação da semente da mulher foi acrescentada no julgamento da serpente. A posição de Noé era diferente. Já havia o conhecimento do bem e do mal e, como havia revelações e juízo executado sobre o mal como consequência de o mal horrível e o mal monstruoso já terem sido experimentados, revelações e juízo executado sobre o mal. O que a lei dada por meio de Moisés exige é que os relacionamentos em que nós estamos de acordo com Deus sejam mantidos de acordo com o teor deles. E gradualmente alguns vislumbres de revelação mais clara surgiram, mas os conselhos de Deus em Cristo, a vida eterna e a incorruptibilidade foram reservados para revelação, quando a justiça, o fundamento da glória e o cumprimento dos conselhos foram consumados na cruz pela vinda do Segundo Homem. O primeiro era o homem responsável; o Segundo, associado a conselhos e promessas. A cruz tornou todos justos. “Por isso também eu, tendo ouvido a fé que há entre vós no Senhor Jesus e o vosso amor para com todos os santos, não cesso de dar graças por vós, fazendo menção de vós nas minhas orações, para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê um espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento d’Ele, sendo iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes vós qual é a esperança da Sua vocação, qual a riqueza da glória da Sua herança nos santos” (Ef 1:15-18 – ARA).

J. N. Darby (adaptado)

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