Origem: Revista O Cristão – Sal
Sal
“Que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Rm 12:1). “Cristo […] pelo Espírito eterno, Se ofereceu a Si mesmo imaculado a Deus” (Hb 9:14). Sua vida foi salgada (provada) pelo fogo e só exalou uma fragrância perfumada a Deus. Sem mel – a doçura da natureza – e sem fermento – o que é azedo e inflado. Ele foi salgado com sal — a santa graça que liga a alma a Deus e permite que o coração recuse tudo o que lhe é apresentado que não seja d’Ele. Em resumo, havia, em Cristo, diante dos olhos de Deus um Homem sem pecado, e Ele era aquilo que ninguém nunca foi, sendo Ele mesmo oferecido a Deus. Em Romanos 8:2-3, somos consagrados a Deus e apresentados a Ele como estando em Cristo. Em Romanos 12, como sacerdotes, para quem as misericórdias de Deus abriram a porta do nosso templo, saímos de toda a corrupção do homem e agora apresentamos nosso corpo, até então escravo do pecado, a Deus, um “sacrifício vivo” como estando em Cristo e Sua vida em nós, “santo”, a que o sal indicava (compare Marcos 9:49-50), e “aceitável”, a graça de Cristo vista em nós (o incenso) – tudo apresentado a Deus como um “culto (serviço sacerdotal) racional”.