Origem: Revista O Cristão – As Sete Festas
Antecipando a Festa dos Tabernáculos
Em Neemias e Esdras, encontramos a festa dos tabernáculos como uma antecipação da ressurreição nacional que está por vir. Esta mesma festa também foi esboçada, por assim dizer, com os ramos e as palmeiras quando Jesus entrou em Jerusalém quando as multidões O reconheceram como o Filho de Davi e como o Rei de Israel (Mt 21:8; Mc 11:8; Jo 12:12). Em Lucas 19, não encontramos palmeiras nem ramos; sem dúvida, os discípulos bendizem o Rei que veio em nome do Senhor, mas dizem: “Paz no céu” e não “paz na Terra” (Lc 2:14), e em Lucas vemos Jesus chorando sobre Jerusalém (Lc 19:41). A verdadeira festa dos tabernáculos, a festa final, não será celebrada até um tempo ainda futuro, de acordo com Zacarias 14:16, mas naquele momento essa festa será precedida pelo grande dia da expiação (Zc 12:10-14), que não encontramos em Esdras, nem em Neemias, nem nos evangelhos.
Em certo sentido, nós, que somos Cristãos, podemos celebrar a festa dos tabernáculos como sendo o gozo antecipado da glória, uma “mui grande alegria” (Ne 8:17), ou, como o apóstolo Pedro diz, “gozo inefável e glorioso” (1 Pe 1:8).
